Por meio de Cristo, podemos esquecer o passado ruim e receber nova vida.
Um casal de norte americanos vendeu tudo que possuía nos EUA e comprou uma pousada em Samoa. Fixaram-se na ilha pois desejavam terminar a vida num paraíso. Certo dia, sentiram um ligeiro tremor de terra. Subiram correndo em direção ao pico da montanha atrás da pousada. O que viram? O mar havia recuado cerca de um quilômetro da praia. Troncos, peixes e restos de lixo que estavam no fundo do mar foram postos à vista. A seguir, veio uma onda destruidora. Aquele recuo era o início do tsunami. O mar abriu o passado aos olhos de todos. Em seu fundo jazia o lixo lançado pelos humanos, emporcalhando-o.
Em I Pe 4.1-5, Pedro se refere ao passado que todos temos. Nele, há suficientes detritos morais para nos condenar: é o que juntamos nos tempos em que vivíamos sem Cristo e fazíamos coisas que desagradam a deus. Mas este período de nossas vidas não volta mais: foi perdoado pelo Senhor. Paulo escreveu que “As coisas antigas já passaram; eis que surgiram novas” (2Co 5.17b). Falar, comer, beber, sorrir, divertir-se, negociar e relacionar-se com outros: tudo muda sua forma. Aprendemos a viver não mais conforme a sociedade, mas segundo os ensinos do Mestre.
Quanto mais cedo prestarmos contas a Deus e pedirmos seu perdão, menos ficará de detrito. Cristo, com sua morte na cruz, purifica-nos totalmente. Ele sofreu por nós: não precisava reatar seu relacionamento com o Pai, nós é quem precisávamos.
Muitas pessoas gastam fortunas para que os psicólogos apaguem seu passado. Múltiplas síndromes acompanham milhões, trazendo-lhes sofrimentos e, qualquer balanço nas águas, faz aparecer o fundo lodoso. Depois, vem qualquer tsunami.  Como é glorioso saber que o recuo das águas na vida do cristão deixará à vista um solo limpo por Cristo, com o seu sangue. O futuro é um lindo horizonte. O passado “já era”: foi esquecido por Deus e já não condena mais.